Tal como outros alucinogénios, estudos sugerem que a mescalina pode ser útil no tratamento da depressão, ansiedade, enxaqueca, transtorno obsessivo compulsivo e dependência de certas substâncias, como o etanol. [1, 2] De facto, a Igreja Nativa Americana usa a mescalina com o objetivo de aliviar os sintomas de abstinência alcoólica [3]. Contudo a mescalina é uma substância controlada, o que limita a sua investigação científica e por isso existem poucos estudos relativos à sua atividade e potenciais efeitos terapêuticos [2].
Atualmente, além do uso psicoativo, algumas tribos nativas americanas acreditam que o Peiote tem propriedades curativas em diversas situações [3]:
Dores de dentes
Feridas
Diabetes
Alcoolismo e outros vícios
PEIOTE
Dores de parto
Febre
Dor de peito
Reumatismos
Doenças da pele
Queimaduras
Mordeduras de cobras
Extratos de Peiote também demonstraram propriedades antibacterianas contra o Staphylococcus aureus [3].
Referências Bibliográficas
[1] Kyzar, E. J., Nichols, C. D., Gainetdinov, R. R., Nichols, D. E., & Kalueff, A. V. (2017). Psychedelic drugs in biomedicine. Trends in Pharmacological Sciences, 38(11), 992-1005. (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28947075)
[2] Carhart-Harris, R. L., & Goodwin, G. M. (2017). The therapeutic potential of psychedelic drugs: past, present, and future. Neuropsychopharmacology, 42(11), 2105. (https://www.nature.com/articles/npp201784)
[3] Dinis-Oliveira, R. J., & Pereira, C. L. (2018). Pharmacokinetic And Pharmacodynamic Aspects Of Peyote And Mescaline: Clinical And Forensic Repercussions. Current molecular pharmacology. (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30318013)