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A mescalina é um alcalóide de origem natural com propriedades alucinogénicas e psicoativas [1]

Esta subtância ocorre naturalmente em alguns catos da família Cactaceae, nomeadamente no (1) Peiote (Lophophora williamsii); (2) Cato de S. Pedro (Echinopsis pachanoi) que se encontra na América do Sul; (3) Cato Tocha Peruana (Echinopsis peruviana), entre outros desta família.

A mescalina também entra na constituição de certos membros da Fabaceae (família do feijão) [1].

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Apesar de ser possível obter sinteticamente a mescalina [2], a forma mais comum de exposição a este composto é feita a partir do Peiote, encontrado sobretudo no sul dos EUA (Texas) e norte do México [3].

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Peiote foto.jpg
Mapa distribuição - Peiote.png

Área geográfica na qual o Peiote ocorre naturalmente. Adaptado de [4].

A mescalina está principalmente concentrada na porção fotossintética do Peiote (designada de "coroa" ou "botão", parte do cato a cima do solo) [1]

Para a obtenção da mescalina, os "botões" são secos e, geralmente, são mastigados ou fervidos em água para a preparação de um chá. O sabor destes botões é normalmente amargo e muitas vezes as pessoas ficam com náuseas antes dos efeitos psicoativos. Há séculos que estes "botões" têm sido usados ​pelos nativos americanos em cerimónias religiosas e para o tratamento de várias doenças [3].

USA

MÉXICO

Referências bibliográficas

[1] Dinis-Oliveira, R. J., & Pereira, C. L. (2018). Pharmacokinetic And Pharmacodynamic Aspects Of Peyote And Mescaline: Clinical And Forensic Repercussions. Current molecular pharmacology. (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30318013)

[2] Kovacic, P., & Somanathan, R. (2009). Novel, unifying mechanism for mescaline in the central nervous system: electrochemistry, catechol redox metabolite, receptor, cell signaling and structure activity relationships. Oxidative medicine and cellular longevity, 2(4), 181-190. (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2763256/)

[3] Carstairs, S. D., & Cantrell, F. L. (2010). Peyote and mescaline exposures: a 12-year review of a statewide poison center database. Clinical toxicology, 48(4), 350-353. (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20170392)

[4] Terry, M. (2008). Stalking the wild Lophophora: Part 3 San Luis Potosí (central), Querétaro, and Mexico City. Cactus and Succulent Journal, 80(6), 310-317. (https://www.lophophora.info/Stalking%20the%20wild%20Lophophora_english-part%203.pdf)

© 2019 by Ana Rita Gomes | Joana Cardoso | Nuno Guedes

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano letivo 2018/2019 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Professor Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do

Laboratório de Toxicologia da FFUP

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