top of page
Livro.jpg
"Space was still there, but it had lost its predominance. The mind was primarily concerned, not with measures and locations, but with being and meaning."
Aldous Huxley in The Doors of Perception

1897

1919

1919

1953

1970

Atual-mente

Uma breve HISTÓRIA 

da mescalina

Investigações arqueológicas no nordeste mexicano e Texas (Estados Unidos da América) evidenciam que a mescalina (detetada em “botões” de Peiote datados radioquimicamente com milhares de anos) já era reconhecida e valorizada, entre a população nativa americana, pelas suas propriedades psicotrópicas e medicinais, há 5700 anos atrás [1].
O químico alemão Arthur Heffter isola e identifica a mescalina, pela primeira vez [2]
Pela primeira vez, o químico austríaco Erns Späth sintetiza a mescalina, partindo do ácido 3, 4, 5-trimetoxibenzóico [2].
Publicação do livro Der Meskalinrausch: Seine Geschichte und Erscheinungsweise  de Kurt Beringer, em que descrevia um
estudo dos efeitos da mescalina em 32 humanos [3].
O escritor e filósofo Aldous Huxley experimenta 400 mg de mescalina sob a supervisão do psiquiatra Dr. Humphry Osmond. 
Em 1954, Huxley publica o livro The Doors of Perception, no qual reflete a sua experiência psicadélica sob a influência da mescalina [4]
Nos Estados Unidos da América, a mescalina, LSD e psilocibina foram colocadas na categoria de droga mais restritiva (Schedule I da Controlled Substances Act), criminalizando a sua pose e uso [5]
A mescalina continua a ser usada legalmente, com aparente segurança, durante os rituais religiosos da Igreja Nativa Americana [6].

Referências bibliográficas

[1] El-Seedi, H. R., De Smet, P. A., Beck, O., Possnert, G., & Bruhn, J. G. (2005). Prehistoric peyote use: alkaloid analysis and radiocarbon dating of archaeological specimens of Lophophora from Texas. Journal of ethnopharmacology, 101(1-3), 238-242. (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15990261)

[2] Vollenweider, F. X., & Kometer, M. (2010). The neurobiology of psychedelic drugs: implications for the treatment of mood disorders. Nature Reviews Neuroscience, 11(9), 642. (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20717121)

[3] Stuart, R. (2004). Modern Psychedelic Art's Origins as a Product of Clinical Experimentation. The Entheogen Review, 23(1), 12-22. (https://erowid.org/culture/art/art_article2.shtml)

[4] Huxley, A. (2010). The doors of perception: And heaven and hell. Random House.

[5] Kyzar, E. J., Nichols, C. D., Gainetdinov, R. R., Nichols, D. E., & Kalueff, A. V. (2017). Psychedelic drugs in biomedicine. Trends in Pharmacological Sciences, 38(11), 992-1005. (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28947075)

[6] Dinis-Oliveira, R. J., & Pereira, C. L. (2018). Pharmacokinetic And Pharmacodynamic Aspects Of Peyote And Mescaline: Clinical And Forensic Repercussions. Current molecular pharmacology. (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30318013)

fossil.jpg
Arthur Heffter.jpg
EUA bandeira.png
Kurt Beringer.jpeg
Erns Späth.jpg
Aldous Huxley.jpg
NAC.jpg

© 2019 by Ana Rita Gomes | Joana Cardoso | Nuno Guedes

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano letivo 2018/2019 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Professor Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do

Laboratório de Toxicologia da FFUP

bottom of page